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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

ESCOLA DE PROFETAS

Nao pense nas coisas do mundo pense nas Coisas Lá do Alto
Na luta contra o pecado a perfeição vem somente por Cristo (veja 2:1-19). Muitos, porém, insatisfeitos com a simplicidade disso, criam rígidos regulamentos físicos para "governar os fiéis" e os mantém "longe do pecado". Os fariseus fizeram isto e Jesus os reprovou (veja Mateus 15:1-9). Hoje alguns continuam seguindo suas próprias regras físicas como se fossem um meio de purificar a alma. Mas Paulo mostra aos Colossenses que a purificação só vem quando morremos com Cristo para uma nova vida espiritual.
Morremos com Cristo (2:20-23). No batismo somos "sepultados" com Cristo (veja 2:12; Romanos 6:1-4), morrendo para o pecado e "para os rudimentos do mundo" (2:20). Estes "rudimentos do mundo" incluem: Œ a lei de Moisés, com todas as suas sombras "das coisas que haviam de vir" (veja 2:13-17); as coisas baseadas na "mente carnal",como "culto dos anjos" e "visões",as quais não retêm a autoridade de Cristo (veja 2:18-19); e Ž ordenanças "segundo os preceitos e doutrinas dos homens" (2:20-22).
Deus nos revelou "todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" para nos livrar "da corrupção das paixões que há no mundo" (2 Pedro 1:3-4). Qualquer outra coisa –regras humanas sobre alimentos, cortes de cabelo, proibições contra TV, etc. –podem ter "aparência de sabedoria",mas "não têm valor algum contra a sensualidade" (2:23). Afinal, se um homem não morre com Cristo, ele não vai deixar de pecar nas coisas sensuais só porque não assiste a televisão.
Ressuscitamos com Cristo (3:1-4). No batismo, somos "ressuscitados" com Cristo "mediante a fé no poder de Deus" e recebemos "novidade de vida" (veja 2:12; Romanos 6:1-5). Sendo que Cristo vive "assentado à direita de Deus",nós devemos buscar "as coisas lá do alto" e pensar "nas coisas lá do alto" (3:1-2). Devemos fazer nossas vidas em Cristo, não em ordenanças (3:3-4). Quando aprendemos a amar Cristo e viver para ele, então guardaremos os mandamentos dele sem regras de homens para nos "manter fiel" (veja João 14:15, 21). Quando somos fiéis a Cristo e não a regras, seremos "manifestados com ele, em glória" (3:4).
A nova vida (3:5-11). A nova vida vem pela mudança de natureza e não pela mudança de algumas regras externas. "A natureza terrena" com todas as coisas pertencentes a ela tem que morrer (3:5). Isto acontece quando obedecemos a Cristo em amor, sabendo que "a ira de Deus [vem] sobre os filhos da desobediência" (3:6). Quando amamos a Deus, não queremos decepcioná-lo. Assim, deixamos de fazer as coisas erradas que fazíamos antes na velha vida de pecado (3:5-9), e aprendemos a nos revestir "do novo homem"

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

O EXEMPLO DE UM HOMEM HUMILHADO ...


Jefté
Juizes capítulos 11 a 12:7

Jefté(Quem Deus Liberta) se encontrava no exílio: fora rejeitado por seus irmãos por parte do seu pai devido ao fato de ser seu filho ilegítimo: sua mãe era uma prostituta. A lei de Moisés mandava "nenhum bastardo entrará na assembléia do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará nela" (Deuteronômio 23:2).

No entanto, era um homem valente e juntou ao redor de si um grupo de outros rejeitados pela sociedade nas cercanias de Tobe, ao norte de Amom, e com eles saqueava a região (como Davi também faria mais tarde - 1 Samuel 22:2). Sofrendo por causa da sua origem, da qual era inocente, ele não desanimou, e Deus o usou mais tarde. Se tivermos de sofrer por culpa de outros, não fiquemos paralisados pela amargura, mas sigamos com coragem. Deus ainda pode nos usar, mesmo se nos sentirmos rejeitados por aqueles que nos cercam.

Por causa de preconceitos e costumes da sociedade, vizinhança ou mesmo igrejas, existem pessoas que se acham isoladas ou afastadas da comunhão dos seus irmãos. Seu potencial não é usado. Sabemos que todo o crente tem um lugar na família de Deus. Procuremos ajudar essas pessoas a serem aceitas em virtude do seu caráter e dos seus dons. Deus poderá usá-los.

Depois de quarenta e cinco anos de paz, Israel estava novamente sendo atacado por seus inimigos, desta vez Amom, ao oriente do Jordão. Precisando de um homem valente para enfrentar esse inimigo, os anciãos da região de Gileade, que era a mais vulnerável por causa da sua proximidade de Amom, lembraram-se novamente de Jefté e foram buscá-lo no exílio onde se encontrava, propondo que ele chefiasse o seu exército.

Jefté não aceitou facilmente o convite: ele exigiu que, se o SENHOR lhe concedesse a vitória, os gileaditas o nomeassem chefe sobre todos os moradores de Gileade. Era uma humilhação para eles: tendo antes expulso Jefté do seu meio, agora teriam que se submeter à sua direção.

Eles engoliram o seu orgulho e aceitaram as suas condições, assumindo responsabilidade pelo seu cumprimento, diante do SENHOR. Jefté voltou a Gileade e recebeu sua nomeação pelo povo em uma cerimônia oficial, e depois solenemente declarou suas palavras diante do SENHOR em Mispa (Torre de Vigia). Vemos aqui que o seu Deus é claramente o SENHOR.

Tendo assumido o comando supremo, Jefté procurou primeiro resolver diplomaticamente o conflito com os filhos de Amon. Ele mandou emissários ao rei amonita para indagar porque estava atacando os israelitas em Gileade. Quando o rei respondeu que os israelitas haviam roubado a sua terra e ele a queria de volta, Jefté lembrou-o que:

Gileade nunca havia pertencido aos amonitas.

Israel devia possuir a terra que lhe fora dado pelo SENHOR, e Amon a terra que lhe fora dada pelo seu próprio deus, Camos.

Ninguém havia contestado a posse da terra por Israel desde sua conquista três séculos antes.

Pediu que o SENHOR fosse juiz entre eles. Israel durante esse período era liderado não por reis ou governadores, mas por juizes. Jefté reconheceu que o SENHOR era o supremo Juiz.

Mas o rei dos amonitas não lhe deu ouvidos.

O Espírito do SENHOR veio então sobre Jefté, e ele foi até onde estavam os amonitas.

Em seguida, lemos sobre um voto que Jefté fez ao SENHOR, que tem dado origem a diferentes interpretações. A tradução mais correta parece ser que, no caso do SENHOR lhe dar a vitória, Jefté promete:

quem primeiro saísse da sua casa ao seu encontro, seria do SENHOR (se fosse uma pessoa),

ele o ofereceria em holocausto (se aparecesse um animal).

O original hebraico permite essa tradução, que é mais coerente, pois:

A lei de Moisés proíbe o homicídio (Êxodo 20:13).
Também proíbe sacrifícios humanos (Levítico 18:21; 20:1-5, Deuteronômio 12:31).

O SENHOR deu a Jefté uma vitória absoluta sobre o inimigo.

Voltando, feliz, para casa, saiu-lhe ao encontro sua filha, festejando a vitória. Ele não tinha outros filhos, e por isto ele se entristeceu muito, lembrando-se do seu voto: ele teria que dedicar esta sua única filha ao SENHOR, significando que ela não poderia casar nem dar-lhe uma descendência.

Jefté cumpriu o seu voto, embora percebendo que eliminava a possibilidade dele ter descendência, e sabendo da tristeza que causaria à sua filha. A Bíblia diz que fazer um voto diante de Deus é coisa séria: "quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor éque não votes do que votes e não cumpras." (Eclesiastes 5:4,5).

Tem gente que, impulsionada por um apelo comovente, sem se dar tempo para refletir, prometem mundos e fundos a algum evangelista persuasivo, ou vão à frente prometendo dedicar-se em tempo integral à obra missionária, etc. Mais tarde, não cumprem a sua promessa. Não devemos prometer mais do que podemos fazer.

A filha conformou-se, resignada, ao cumprimento do voto do seu pai. Era uma tragédia para ela, pois as jovens naquele tempo só se achavam realizadas quando casavam e tinham filhos, e as solteironas ou mulheres sem filhos eram desprezadas. Ela nunca poderia se casar, nunca seria apresentada como noiva a algum homem, mas a sua vida seria dedicada ao SENHOR, provavelmente como humilde serva dos sacerdotes no tabernáculo.

Antes da sua dedicação, ela obteve permissão do pai para descer pelos montes por dois meses e lamentar o seu destino com as suas companheiras. É um caso inédito na Bíblia, tanto que tornou-se costume em Israel para as moças saírem todos os anos por quatro dias para celebrar a memória dessa jovem.

Enquanto isso, do outro lado do rio Jordão foram convocados os guerreiros da tribo de Efraim, e atravessando o rio chegaram até Zafom, onde estava Jefté, para reclamar que não haviam sido chamados para a batalha. Os efraimitas estavam movidos por inveja, e declararam que iriam por fogo à casa de Jefté, com ele dentro.

Os vitoriosos sempre distribuíam entre si o despojo do inimigo, e é óbvio que esses efraimitas estavam cobiçando o que os gileaditas haviam ganho com a sua vitória. Jefté os lembrou que a contenda era principalmente dos gileaditas, que estavam sendo ameaçados, mas que assim mesmo ele havia pedido a ajuda dos efraimitas, e eles haviam recusado.

Vendo que não podia deter os efraimitas do seu propósito, Jefté agiu rapidamente: reuniu novamente o seu exército, desfechou uma batalha contra eles, e, bloqueando o seu retorno pelos vaus do rio Jordão, matou quarenta e dois mil deles, conseguindo assim outra vitória decisiva para o seu povo.

Jefté provou ser um homem de fé, de palavra e de ação, apesar de ter sido desprezado e expulso pelo seu povo da sua terra por causa da sua origem. Ele confiava no SENHOR, cumpria as suas promessas, e agia com prudência mas sem hesitação. Primeiro procurava persuadir seus inimigos, o que não significava relutância em agir, mas era a fase inicial de sua ação, designada a tentar resolver os conflitos diplomaticamente, mas recorrendo em seguida à força das armas se não tivesse sucesso.

Ele julgou a Israel seis anos, e foi incluído com outros heróis da fé em Hebreus 11:32.

O CAMINHO PARA EMAÚS

"Jesus, fica conosco." Lc 24:29

"E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem." Lucas 24:13- 16.

Emaús atualmente é uma cidade de localização incerta. Seu nome significa “riacho quente” e alguns arqueólogos a identificam com Qubeibeh, cerca de 11 km a noroeste de Jerusalém. Quando os Cruzados chegaram nesta localidade em 1099, encontraram ali um forte do período romano denominado Castellum Emaús. Conhecer a localização da cidade de Emaús é importante, porém, não conhecê-la não abala a veracidade dos fatos ali ocorridos. O que está escrito, é lição para todos os tempos, lugares e circunstâncias. Digamos que Emaús seja mesmo esse território desconhecido e misterioso para a arqueologia, como misterioso e incerto é o terreno do nosso coração. Emaús faz todo sentido para quem quer ouvir Jesus, seguir seus ensinamentos e ser salvo para eternidade.

Eles não reconheceram Jesus
Jesus havia ressuscitado e a cidade de Jerusalém estava em alvoroço ainda por ocasião da crucificação. O Messianismo de Jesus estava sendo questionado por conta de Sua crucificação e morte. A esperança de um libertador para Israel, havia sido frustada, o que fazer? A caminho de Emaús, Cléopas discutia justamente isso com um companheiro quando Jesus se aproxima e pergunta: “Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? Eles pararam entristecidos” e um tanto aborrecidos pela “desinformação” do “desconhecido” retrucam: “És o Único que não sabes o que está acontecendo nessa região, mataram Jesus, varão poderoso em obras e em palavras”. (24:17-19).

O que mais chama atenção no texto é o fato deles, sendo discípulos de Jesus, tendo convivido com Ele, não O reconhecerem. Por que isso acontece? Voltando ao inicio do relato, logo no verso 16, lemos: “seus olhos estavam como que impedidos de O reconhecer”. Diríamos: “não o reconheceram porque ainda não era o momento certo, não era da vontade de Deus, de outra forma, por que vedar-lhes os olhos?”. Mas esse aspecto do texto, merece mais aprofundamento e conferindo Evangelho por Evangelho, toda narrativa pós ressurreição de Jesus, encontraremos explicação sobre Jesus e os discípulos em Emáus, lá no livro de Marcos 16:12-13:

“Depois disto, manifestou-se em outra forma a dois deles que estavam de caminho para o campo. E indo eles, anunciaram aos demais, mas também a estes não deram crédito”.

Os dois homens, de caminho para o campo, eram os dois discípulos a caminho de Emaús. Jesus apareceu para eles em aparência diferente da que havia vivido e morrido. Ele era o Jesus ressuscitado e para que se cumpra em nós os mesmos sinais que se cumpriram em Cristo, convém que os que ressuscitam, tenham um novo corpo de glória. Filipenses 3:21:” O qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo de sua glória, segundo a eficácia do poder que Ele tem de subordinar a Si todas as coisas.” Em I Cor 15:35, se lê que “o corpo seja semeado em corrupção, ressuscitado em incorrupção. Semeado em desonra, ressuscitado em glória. Semeado em fraqueza, ressuscitado em poder. Semeado corpo natural, ressuscitado corpo espiritual”.

Jesus agora tinha um corpo de glória. A aparência cansada, sofrida e ferida, do servo humilhado Is 53:2, já não se via. Agora ele era corpo espiritual, tanto que agora poderia facilmente atravessar paredes e portas fechadas, Aparecer e desaparecer em qualquer ambiente de forma miraculosa, João 20:19: “Ao cair daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas de casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: paz seja convosco”. Era também o primeiro dia da semana, pós ressurreição, o mesmo dia em que apareceu no caminho de Emaús. Ele entrou no recinto onde os discípulos estavam reunidos à portas trancadas. Ele não bateu na porta, tocou a campainha, saltou janela ou coisa parecida, Ele atravessou as paredes. Para que se cumprisse o que há cerca da ressurreição está escrito.

Nesse mesmo dia, Jesus também aparece a Maria Madalena. Ela estava chorando próximo ao túmulo Jo 20:15 “Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela pensando ser o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se disse Raboni! Que quer dizer meste”. Madalena, demorou um pouco a discernir quem era. Porém, tanto ela como os discípulos de Emaús, em dado momento não têm mais dúvida de que o que lhes fala é Jesus.

O diálogo em Emaús.
Por que eles demoram tanto a reconhecer Jesus? Porque estavam preocupados, aflitos, descrentes, amedrontados. A crucificação havia acabado com a fé deles. A esperança do Messias Salvador, tinha se esvaído, como fumaça. Eles foram capazes de descrever para Jesus todos os últimos acontecimentos de Jerusalém, da conversa sobre ressurreição, mas o coração estava endurecido. Para eles, tudo já não passava de uma fábula, um engano. Se Jesus fosse mesmo o Messias teria triunfado em vida, sobre a morte. E Jesus repreende os dois: “ Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Por ventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E Jesus lhes contou sobre as Escrituras” Lc 24:25-27.

E o coração dos dois começa a arder pela autoridade de Jesus, pela verdade da Palavra: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12

O Convite: fica conosco
E os dois discípulos a caminho de Emaús, enfim acalmam os ânimos, descansam os corações, sentem paz e segurança. Convidam Jesus: “Fica conosco” Lc 24:29. E quando estavam à mesa, Jesus abençoa o pão e divide com eles, então, os olhos dos dois são abertos. É interessante, que apesar de ter um novo corpo, Jesus ressuscitou conservando as marcas da crucificação. Ele as mostrou para Tomé em João 20:26. Para os discípulos reunidos em Jerusalém. João 20:20. Para os discípulos em Emaús no partir do pão e para tantas outras pessoas com quem esteve nos 40 dias que ficou ainda na terra como ressuscitado Atos 1:3.

Lições a caminho de Emaús
Ansiedade gera incredulidade e vice-versa. Quando estamos nesse estado, é impossível enxergarmos a presença de Jesus, acreditarmos em Sua providência. Os discípulos mesmo mantendo diálogo com Jesus, não O reconheceram. Apenas quanto ouviram a Palavra e viram as marcas da crucificação. Mas foi no ouvir da Palavra que os corações foram transformados. Não há outra maneira de se alcançar a Salvação a não ser crendo na Palavra de Deus que é o Próprio Jesus. Ele é o Único e verdadeiro caminho que conduz a eternidade com Deus; João 14:6. E essa Salvação, não apenas pós morte, é a algo que acontece bem aqui nesse mundo. Veja, um dos sentidos da Palavra Salvação na Bíblia é “marpe” (dicionário Strong 14832) = restauração de saúde, remédio, cura, medicação, tranquilidade. Marpe, vem de Rapha , verbo curar, sarar, restaurar. Jesus é nossa cura completa, do corpo e do espírito, para séculos sem fim, amém!

É possível que muitos de nós, mesmo tendo um diálogo com Jesus, não O reconheça. Isso é assustador, mas acontece. Foi o caso daquele jovem rico, descrito em Marcos 10: 17-22. Ele ouviu Jesus, mas se negou a segui-Lo porque o coração era avarento. O amor às riquezas era maior que o amor por Jesus. Triste. Os discípulos em Emaús, ouviram a Jesus e disseram: “Fica conosco”. Eles convidaram Jesus a cear não apenas à mesa deles, mas a fazer morada em seus corações. Essa é escolha que Deus quer de nós, que convidemos Jesus a morar em nós. E o mais incrível de tudo isso é: Ele não rejeita um convite desses. Ele nunca diz: não vou, não posso, fica para outro dia, esqueça, jamais!. Ele pode aparecer em qualquer lugar, nas mais adversas circunstâncias. Apareceu para Paulo a caminho de Damasco Atos 9:3-6. Para Pedro na praia. Para Zaqueu embaixo de uma figueira Lucas 19:1-7. Onde você estiver Ele vai ao seu encontro. Ele não resiste a um coração humilde e cheio de fé.

Os salvos ressuscitarão em corpo de glória. Nosso corpo abatido será transformado. Deus nos dará um novo nome (Apocalipse 3:12) e uma corpo que não poderá ser corrompido (I Cor 15:35)

Que esse encontro de Jesus com os discípulos no caminho de Emaús, seja como lição para alcançar os perdidos em preocupações, ansiedades, aflições e incredulidade. Que “no partir do Pão”, almas sejam saciadas pelo Pão da vida que é Jesus. Que Jesus de nossos lábios ouça o convite: “Fica conosco amado Mestre, precisamos de Ti que é nosso Bálsamo.”


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A NOIVA ESTAR PREPARADA!?


Está é uma pergunta que devemos nos fazer todos os dias, nós cristãos precisamos estar sempre atentos para com nossos atos, nossa conduta, nosso modo de viver, os exemplos que passamos, enfim, a forma que conduzimos nossa vida é de vital importância para que tenhamos uma resposta afirmativa para esta pergunta.

O problema, é que não adianta todos os dias nossa consciência responder afirmativamente, esta não é uma questão de âmbito pessoal, de nada adianta eu e você estarmos preparados, é muito mais amplo, uma noiva preparada não se caracteriza pela unha pintada ou o cabelo penteado. Ela se caracteriza pela entrada triunfal, com toda a indumentária, coração e espírito preparados, para se entregar ao noivo que ansiosamente a aguarda. Isso quer dizer que a igreja deve estar pronta, não um ou outro membro, um ou outro grupo, uma ou outra denominação, é toda a igreja de Cristo, sem exceção, todos nós que formamos o corpo de Cristo.

O apostolo Paulo nos exorta em: Ef 5:27. “Para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.

E então? Será que nossa igreja hoje vive um estagio semelhante a este que Paulo narra em sua carta aos Efésios? Infelizmente temo que não. Nossa atual situação não é nada animadora. Estamos longe de comungarmos com as palavras de Paulo. Da igreja primitiva contada por Lucas em Atos dos Apóstolos, não somos nem sombra. Vivemos um momento crucial em nossa igreja, a impressão é que está tudo pronto para o casamento, o noivo já aguarda no altar, e a noiva ainda está dormindo.

Temos um noivo que por amor deu sua vida, que entregou-se a si mesmo para que esta noiva fosse restaurada. Deu o seu sangue para que a noiva se purificasse e fosse aceita por seu Pai como co-herdeira de seu reino. E o Pai, ainda concedeu a ela, mesmo antes do casamento, todo amor, toda a graça e todos os privilégios de filha, não de nora.

Nos casamentos antigos, era exigido por parte do noivo, um dote para compensar as vantagens oferecidas. Qual seria o dote exigido à noiva para selar este compromisso? No meu entender seria algo impagável, levando em conta o que o noivo oferece. Mais o noivo, provando novamente o seu amor, e o desejo de reconciliação da noiva com o seu Pai, pediu um dote totalmente possível.

Primeiro: Ele nos ordenou dois mandamentos, narrados assim no evangelho segundo Mt 22:36-40:“Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”.

Bom isso parece fácil, levando em conta que o amor é um Don que vem de Deus, e é nos dado pelo Espírito Santo, além do mais o conceito que talvez tenhamos sobre o amor é que ele é um sentimento nobre, nos deixa felizes em paz, uma verdadeira maravilha. Isso tudo é verdade, o amor enquanto sentimento nos dá muito prazer e alegria, podemos vê-lo cantado em verso e em prosa por todos os grandes poetas. No entanto o amor enquanto Don nos oferece todas essas vantagens, mais também nos cobra outras tantas.

O amor que devemos ter é aquele demonstrado por Cristo na cruz, e que tanto nos constrange, pois ele nos ordenou que amassemos o próximo como a nós mesmos, no entanto amou a humanidade mais que a si próprio com seu sacrifício vicário. Quando fazemos o que nos é ordenado estamos apenas cumprindo com nossa obrigação. Temos que esforçar mais para fazermos além de nossa obrigação, como no exemplo que Jesus deixou dando sua vida por nós, ele nos amou mais que a si mesmo.

Nos dias de hoje, vemos todas as grandes empresas pregando gestão de excelência, no atendimento, na fabricação na administração etc. Paulo termina o capítulo doze da primeira epístola aos Coríntios falando que o amor é “um caminho ainda mais excelente”. Paulo como homem culto que era, já naquela época, sabia que devemos agir com excelência. Devemos amar com excelência, e ele nos ensina isso por todo o capítulo treze.

O que seria amar com excelência? Isto seria amar como Jesus nos amou, amar verdadeiramente, amar com desprendimento, amar acima de tudo, estarmos sempre cheios do amor de Deus. Ele é como um rio que nasce em Deus, e não podemos rete-lo, ele passa por nós, nos abençoa, e devemos fazer com que ele flua através de nós para abençoar a todos que se aproximam. Temos que ver o amor como uma estrada de mão única, onde amamos o outro independente do que ele sinta por nós. Amar a quem nos ama é muito fácil, isso não é doação, é troca. Qualquer um pode fazê-lo. Devemos amar nossos inimigos, amar quem nos fez mal, amar os perdidos e lutar pela sua reconciliação com Deus.

Jesus fala conosco através da parábola do bom Samaritano, e mostra que o amor também é uma questão de atitude. Não interessa o que somos, mais sim como agimos, nesta parábola as pessoas mais indicadas para ajudar o próximo não fizeram nada, e o Samaritano que era mais improvável demonstrou grande amor. Não importa nossos títulos, nossas funções, nossa condição financeira, não adianta sermos crentes, o que vale é nosso ato de amor, no momento certo, na hora que alguém precisar. O pão a quem tiver fome, o agasalho a quem tiver frio, a água a quem tiver sede, o consolo a quem estiver aflito etc. Foi isso que Cristo ensinou. Não basta quando tiver comida sobrando sair procurando alguém com fome, tenho que oferecer meu único pão se por acaso encontrar alguém com fome. Foi o que Jesus fez, deu sua vida para que nós pudéssemos viver.

Outra coisa que devemos estar atentos é o amor dentro da igreja. Se olharmos bem veremos uma noiva esquartejada. Será que Cristo, depois de tudo que fez por nós merece uma noiva toda desfigurada? Acho que todos concordam que não, mais não adianta concordar temos que agir. Creio que a grande variedade de denominações se deve a multiforme sabedoria de Deus. Mais não podemos também tapar o sol com peneira, sabemos de grandes dissensões dentro da igreja, muitas denominações são criadas, não a partir de revelações, ideais ou convicções teológicas, mais a partir de brigas, muitas vezes por motivos banais. Como a irmã pode ou não usar maquiagem, o irmão usa calça jeans ou terno e por ai vai.

Meus irmãos, não podemos deixar que isto aconteça, a noiva é uma só, temos que ter união, mesmo com algumas diferenças elas tem que ser saudáveis, se servimos o mesmo Deus e trabalhamos em prol do mesmo reino temos que manter a unidade. Isso é amor, temos que amar uns aos outros. Como a palavra de Deus nos diz que também devemos carregar os fardos uns dos outros. Você acha que o Rei dos Reis virá buscar uma noiva toda despedaçada? Seu amor e misericórdia são infinitos, mais você acha que ele merece isso?

Outro caminho que devemos seguir, e que deve derivar do amor é o perdão, o perdão puro sincero e com amor, não adianta um perdão por comodismo, ele tem que partir do fundo da alma. O perdão pode ser considerado uma grande arma que não deve faltar no arsenal do cristão, quando é liberado, alivia a alma de quem perdoa e da paz a quem é perdoado. Jesus nos fala sobre isso em Mt 6:14-15 “Porque, se perdoardes ao homens as suas ofensas, também vosso pai celestial vos perdoará a vos; se porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai não perdoará as vossas ofensas”.

É uma condição, não uma orientação. È impossível manter a unidade na igreja sem o perdão. O melhor caminho é enxergarmos os irmãos como gostaríamos que nos enxergassem. Como seres humanos cheios de falhas, assim diminuiriam as expectativas, e por conseqüência as decepções seriam menores, minimizando a necessidade de perdão. Paulo Também no orienta em: Cl 3:12-14 “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”.

Portanto irmãos, o amor ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo, acima de tudo, e o amor ao próximo, incondicional e até maior que a nós mesmos são requisitos vitais para uma noiva bem preparada.

Segundo: Jesus é muito claro quando nos fala em: Mt 16:24 “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. Talvez seja uma palavra um pouco dura, mais é a condição, se fugirmos dela estaremos negando a Cristo. Por outro lado Ele não está convidando nem forçando ninguém a segui-lo, Ele disse “se alguém quer”. Muitas vezes Jesus nos fala por parábolas, outras vezes nas entrelinhas, neste texto não há o que discutir, é muito claro, você não é obrigado, mais se esta for sua opção estará aceitando a condição pré-estabelecida.

Você deve renunciar a tudo que não provem de Deus. Deve renunciar a sua vida, a sua carne, a seus desejos e ao pecado. Deve negar a sua vontade, entregar sua vida nas mãos de Deus, pois só prevalecerá a Sua vontade. Você não mais controlará sua vida, ela será dirigida pelo Espírito Santo.

“Tome a sua cruz”, aceite os propósitos que Deus tem para você, muitas vezes eles se tornam muito pesados, mais temos que persistir, Ele estará sempre do seu lado mesmo que não perceba, devemos servir a Deus mesmo que o fardo pareça pesado, ele esta no controle. Não murmure, não questione pois Ele sabe o que faz, conhece sua força e seu futuro, sabe o que é melhor. A cruz deve ser encarada como uma honra, pois servir a Deus para nós é a maior das honras. Ele não precisa de nós, se não quisermos a cruz ele honra outro mais sua obra não ficará sem fazer.

A igreja primitiva tinha muito poder, mais a entrega era total, todos levavam sua Cruz com prazer, podemos ver isso em: At 5:40-41 “Eles foram convencidos pelo discurso de Gamaliel. Chamaram os apóstolos e mandaram açoitá-los. Depois, ordenaram-lhes que não falassem no nome de Jesus e os deixaram sair em liberdade. Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome”. Quantos de nós faríamos isso nos dias de hoje? É uma pergunta difícil de ser respondida. No entanto precisamos nos posicionar, é isso que qualquer noivo espera de sua noiva, posição atitude.

Jesus nos ensina também através da parábola da casa edificada na rocha e a casa edificada na areia, narrada em: Mt 7:24-27. Podemos ver ali que a casa edificada na rocha nunca cai, e a casa edificada na areia cai na primeira chuva.

Nestes dias de hoje precisamos ter muito cuidado ao edificar nossa fé. Ser evangélico está na moda, é chique, Deus é eterno e constante, portanto livre de modismos. Não que seja mal, mais é muito perigoso. Eu mesmo que me converti há poucos meses, talvez tenha entrado nessa onda, no entanto tenho procurado pessoas serias e comprometidas com a palavra de Deus para me orientar, e tenho certeza que estou edificando minha fé na rocha.

Infelizmente tenho visto muitos irmãos seguindo por caminhos que certamente os levarão a edificar sua fé na areia. Muitos por ignorância, necessidade, outros que não entenderam nada da palavra de Deus, mais muitos também por ganância.

Vemos um evangelho sendo pregado por ai que valoriza mais o ter que o ser, servindo a mamom em nome de Deus. A dita teologia da prosperidade que se alastra numa velocidade incrível, ainda mais em época de crise econômica. Temos também a tal da confissão positiva, sempre valorizando mais a criatura que o criador. E muitas outras doutrinas vans que só fazem desvirtuar a noiva de Cristo.

Ai você me diz: Eu venho cumprindo tudo isso que foi dito, eu estou limpo. Muito bem, então Deus já o preparou, você está pronto para lutar, apto a ajudar na preparação da noiva. Pois também foi dito que a noiva é um todo e precisa estar unida. Para que isso aconteça temos que sair para a batalha, evangelizar, buscar os perdidos, os desviados. Pregar a palavra, orar sem cessar, procurar aprender e ensinar o que aprendemos, cuidar dos irmãos mais fracos para que não se desviem, promover a paz, estarmos convictos na doutrina de nossa denominação mais promover a união de todas pois o objetivo deve ser o mesmo. Lutar contra as vans doutrinas, mais no entanto interceder pelos seus praticantes, para que reconheçam o seu erro se arrependam e engrossem nossas fileiras. No objetivo de preparar a noiva, “Para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”. Ef 5:27.

Você poderá me dizer, esta luta é muito grande, eu te digo temos que ser o João Batista de hoje, como disse Mc 1:3 “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”. Quando acharmos que estamos sozinhos temos que continuar gritando, mesmo que seja um clamor no deserto. E finalmente quando a noiva estiver preparada.

Então poderemos dizer como em Ap 19:7 “Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou”.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Fé e As Obras


Ora, sem FÉ é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.(Hebreus 11:6)

A Fé,é imprescindível na vida das pessoas, pois sem fé, como poderemos orar a Deus, se ao menos não cremos na sua existência?; ou simplesmente oramos a Deus porque nossos pais assim faziam e este ensinamento vem passando de geração em geração, significando mais um ritual do que uma oração verdadeira ao Deus Vivo que reina para todo sempre. E também a própria Bíblia diz que sem fé é impossível agradar a Deus. 

Por um outro lado, Jesus chama toda a responsabilidade para SI, deixando bem claro que somente através Dele é que nossas orações são ouvidas e executadas:

e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei (João 14:13 a 14)

E praticando boas obras, sem ter Jesus no coração, seremos salvos e teremos a vida eterna?

Infelizmente, a Palavra de Deus, diz que não, vejamos:

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.(Efésios 2:8 a 9)

Jesus derramou seu sangue na Cruz do calvário, pagando o preço por nós, nos purificando de todo os nossos pecados e Ele é o nosso único Mediador , é a nossa Ponte, que liga a Deus.

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,(I Timótio 2:5)

Quando recebemos o Senhor Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas, temos acesso ao Pai Celestial, através de seu Nome, não é maravilhoso?

Em Jesus temos este acesso glorioso e Deus deve ficar muito orgulhoso de Seu Filho que cumpriu todos os seus desígnios por amor de mim e de você.

Porém , além da Fé, devemos ter obras, que obras são estas?

O apóstolo Tiago escreve a este respeito:

Que proveito há, meus irmãos se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso?

Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.

Mas dirá alguém: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem. Mas queres saber, ó homem insensato, que a fé sem as obras é inútil? Porventura não foi pelas obras que nosso pai Abraão foi justificado quando ofereceu sobre o altar seu filho Isaque? Vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.(Tiago 2:14 a 20)

Neste contexto, ABRAÃO creu em DEUS, e sabia que o Senhor livraria seu filho da morte, pois havia Promessa por parte do Senhor e assim foi e ofereceu Isaque em sacrifício.

Abraão exerceu a FÉ PRIMEIRAMENTE e depois as obras.

Hoje, em Jesus, devemos Crer Nele e praticarmos os seus ensinamentos ,executando com amor e dedicação tudo aquilo que o Senhor propôs nos nossos corações.

Que possamos ter Fé em Deus e praticarmos também as obras, para que em tudo, o Nome do nosso Senhor Jesus seja glorificado, para a honra e Glória de Deus
  Quem é o autor da carta?
* O que sabemos a seu respeito, partindo desta carta?
* Ele é citado em alguma outra parte da Escritura?
* Qual o seu pano de fundo, a partir de outras cartas?
* Ele é um apóstolo ou apenas alguém conhecido como apóstolo?
* Do que ele está falando?
* Qual é o tema?
* Qual é o assunto ou ensino principal? (Toda carta tem um tema predominante).
* Qual a razão ou propósito desta carta?
* Por que ele está escrevendo a mesma para um povo especial?
* O que essas pessoas estão fazendo e no que estão crendo, a fim de merecerem o recebimento desta carta?
* Existe algum erro bíblico na sua doutrina ou prática que necessite de correção?
* O autor está dando segmento a alguma carta anterior?
* Existe algum novo conhecimento a ser revelado?
* O autor está falando figurada ou literalmente?
* Quem são os destinatários desta carta?
* O que o autor está dizendo sobre eles nesta carta?
* Quando ela foi escrita?
* O que estava acontecendo antes ou no tempo em que a carta foi escrita?
* Ele havia estado no local ao mesmo tempo?
* Ou apenas ouviu falar dos destinatários, a parir de outrem e pretendia ir até eles?
* Ele está se incluindo entre aqueles para quem está escrevendo ou não está se envolvendo?
* Ele está dando novas informações ou apenas os relembrando do que já havia dito (conforme Paulo na 2 Tessalonicenses)? A diferença pode ser importante sobre o que estava acontecendo ou poderia acontecer no futuro.
* Existem palavras ou frases chave?
* Quais as palavras que ocorrem mais freqüentemente?
* Como o autor as usa e as define na carta e na passagem? (Palavras como fé, obras, morta) Como estão sendo aplicadas em cada situação?
* Ele usa contraste ou comparação?
* Pode-se definir qual o ponto principal que vem primeiro?
* O que o autor deseja que os destinatários e os leitores saibam sobre este ponto do ensino?
* Qual é o espírito do texto?
* Agora, podemos ir às palavras específicas: Existe algum suporte em outros livros para que se interprete corretamente esta passagem?
 * Eles estão nos levando a alguma conclusão? 
         Permaneçamos fiéis ao texto e conservemos o ensino em seu imediato contexto. Existem algumas regras básicas para a interpretação bíblica (Hermenêutica). Por que duas pessoas que fazem o mesmo estudo, nas mesmas Escrituras, chegam a conclusões diferentes? É porque em vez de se renderem ao texto e à sua significação literal, elas procuram sair do que o texto realmente diz. Deixam de seguir o caminho da lógica bíblica, rumo às suas próprias conclusões. Isso porque o texto literal poderia complicar as suas noções preconcebidas sobre o que antes lhes fora ensinado.
Vamos agora examinar o texto de Tiago 2:14-26, o qual tem sido tão mal interpretado.
Tiago 2:14-26 - “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?  Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.”
 
Tiago estava tentando corrigir a Igreja, mostrando como esta estava agindo em sua fé. A Igreja (os membros) estava sendo hipócrita, considerando somente os ricos. A razão para isso é que a Igreja de Jerusalém era pobre e perseguida. Os que haviam se convertido e seguido o Messias haviam perdido todos os seus bens. Este é o pano de fundo histórico da carta (1 Coríntios 16:1-3).
Tiago 2:8-12 - “Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores. Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei. Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade’.
A Igreja não estava seguindo o mandamento do AMOR do Novo Testamento [N.T.: como as de hoje também nunca seguem] e tendo transgredido o mesmo, havia transgredido toda a Lei.
Tiago 2:13 - “Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo”.
Eles não receberiam misericórdia porque não estavam demonstrando-a com os que eram carentes.
Tiago 2:14 - “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?”
 
A sua (referindo-se à igreja) fé (crença) de nada vai lhe servir se não agir segundo a mesma. Ninguém pode desprezar um irmão carente e continuar afirmando ser um seguidor de Cristo (1 João 2:9-11; 3:17-18). Mas aquele que possui bens materiais e vê o seu irmão em necessidade, fechando-lhe o coração, como pode habitar nele o amor de Cristo? Na 1 João 3:18, lemos: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”. Esta não é a fé salvadora. Tiago fala de alguém que apenas afirma ter fé, mas nada faz para a demonstrar. Ele quebra o mandamento de amar  ao próximo como a si mesmo.
Tiago 2:15-16 - “E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?”
         A Igreja estava negligenciando os irmãos em suas necessidades práticas, dizendo apenas “Deus o abençoe!”, não demonstrando fé, mas hipocrisia. Isso de nada serve ao ouvinte nem ao que fala. Os membros da Igreja estavam deixando de cumprir o mandamento de Jesus, registrado em João 13:34-35: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
 
Vamos agora à passagem controversa:
Tiago 2:17-18 -  “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”.
            Uma fé não seguida de boas obras não é viva. É uma fé estéril. Tiago desafiou a igreja a mostrarem-lhe sua fé com obras (creio que Paulo desafiou os leitores a mostrarem a fé que possuem, com obras e não “sem” obras). Isso é impossível, pois somente Deus pode ver o coração, de modo que Tiago os desafiou, dando, ele mesmo, como exemplo: “... eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. Tiago não estava pedindo que a igreja comprovasse sua salvação, mas que lhe mostrasse a sua fé, através da prática de boas obras.
         “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (verso 17) - Tiago disse que essa fé em si mesma é exterior e interiormente morta... Ele estava explicando o tipo de fé resultante da salvação, ou seja, uma fé legítima e viva. Todas as boas obras são atos de fé, os quais devem ser de antemão possuídos. Deus não precisa ver nossas obras, pois Ele já nos justificou pela fé em Cristo. Isso está claramente expresso em Romanos 8:33: “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica”. (“New Commentary on the Whole Bible”, Jamieson, Fausset & Brown on James 2:14-18).
         Tiago não estava dizendo que somos salvos ou conservamos a salvação pela fé mais obras. Se esse fosse o caso, o crente poderia se transformar em auto-salvador. Ora, existe apenas um Salvador, isto é, a Pessoa de Jesus Cristo e a obra que Ele realizou na cruz. Tiago estava mostrando o tipo de fé realmente salvadora, a qual, se eles possuíam, deveria ser demonstrada. Como nossas ações sempre resultam daquilo em que cremos, Tiago estava pedindo que a igreja lhe mostrasse a sua fé.
         Ele prossegue, no verso 21: “Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque?”
 
         Em que sentido Abraão foi justificado, visto como ele já havia, antes, sido declarado justo por Deus? Tiago está dizendo, ao contrário de Paulo, que Deus podia ver que Abraão era justo e que Ele  já lhe havia imputado justiça. Contudo, até que Abraão levantasse sua faca contra Isaque, em obediência, somente Deus conhecia a sua justiça. Ao fazer isso, Abraão demonstrou fisicamente sua confiança em Deus, tendo sido colocado em posição de comprovar a genuinidade de sua fé.
         Em seguida, Tiago responde à pergunta no verso 22: “Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada”.  Então, a sua fé estava cooperando juntamente com as suas obras, as quais apenas comprovaram a fé que Abraão já possuía. Primeiro, precisamos ter fé, para que nossas obras sejam aprovadas por Deus. Era sobre isso que Tiago estava preocupado naquela Igreja.
         Se Tiago quisesse dizer que Abraão foi justificado pelas obras, ele entraria em conflito com Paulo, o qual escreveu amplamente sobre este assunto em Romanos e Gálatas, mencionando, inúmeras vezes, que somos justificados pela fé (somente).
         Paulo declara em Romanos 4:2-3: “Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. Pois, que diz a Escritura?”. Eis uma boa pergunta. Vejamos a resposta, no verso 5: “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça”.
            Quando lemos Gênesis 4:10, vemos que Abraão foi justificado antes de obedecer a Deus e de receber a circuncisão. Tudo isso aconteceu antes que o seu filho Isaque tivesse nascido; portanto, sua justiça foi por Deus imputada somente pela fé.
Em Romanos 4:23-25, lemos: “Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta, mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; o qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação”.
            Mais tarde, Tiago declara em Tiago 2:23-24: “E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé”. E a Escritura foi cumprida, pois diz: “E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça”. E ele foi chamado amigo de Deus (verso 24). Vemos, portanto, que um homem foi justificado pelas obras e não apenas pela fé.
         Paulo e Tiago estão discutindo sobre dois ângulos diferentes. Quando se observa isso mais cuidadosamente, a tensão entre ambos é resolvida. Paulo discute teologicamente como um pecador passa a ser considerado justo diante de Deus. Tiago se preocupa com o tipo de fé que resulta da salvação, visto como está se dirigindo a um problema particular que surgiu na Igreja de Jerusalém. Se alguém não apresenta obra alguma resultante de sua profissão de crença, será que essa fé é verdadeira? Pode ser uma fé salvadora? As obras feitas em Cristo falam de uma procedência viva da fé. Não fazemos boas obras para ser criados em Cristo, o que isso poderia significar, mas porque “fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”. (Efésios 2:10).
         Este é o ponto que Tiago deseja enfatizar, ou seja, que nossa fé é demonstrada pelas nossas ações em favor do próximo [Gálatas 5:14]. Esta é a verdadeira fé. Jesus disse que deveríamos praticar boas ações para glorificar o Pai celestial. A Bíblia jamais condena que tenhamos fé somente, mas (condena que tenhamos) uma fé que é morta, uma vazia profissão de fé. Sua aridez interior é demonstrada pela falta de vida exterior. As boas obras e a obediência demonstram nossa fé às pessoas que estão próximas de nós e elas glorificam a Deus.
         Biblicamente, nossa fé já está viva, antes do batismo e de qualquer outra obra, e não se torna mais viva depois. A fé é um princípio ativo em todos os aspectos da vida cristã. Romanos 14:23 diz: “... tudo o que não é de fé é pecado”. Então, tudo deve ser feito por fé. Vivemos de fé em fé.
         Então, se queremos mais um suporte bíblico, outra passagem comprovando que Tiago não estava dizendo que as obras salvam, vamos ler:
        “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.
        Somos salvos exclusivamente pela fé, a qual é comprovada pelas nossas obras. Estas não têm qualquer merecimento diante de Deus para a salvação, pois somos criados em Cristo Jesus para as boas obras”. Se as boas obras pudessem salvar, então deveríamos fazer boas obras, a fim de sermos criados em Cristo Jesus e não é isso que o texto diz.
        Tito 3:5 diz: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo”. Continuamente, a Bíblia deixa claro que não depende do homem ganhar a salvação. Ela provém exclusivamente de Deus [que nos salvou e nos regenerou pelo Espírito Santo].
         Voltemos a Romanos 4:4-5: “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça”.
            Em Romanos 11:6, Paulo declara: “Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra”. Ou se é salvo por uma ou pela outra, não por ambas, pois são duas Alianças diferentes.           
         Filipenses 3:9: “E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé”.
         Gálatas 3:22: “Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes”.
            Na 1 João 5:4-5, lemos: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?”  O verso 5 mostra que quem possui fé no Filho de Deus vence mundo. [A única fé salvadora é a que foi depositada no Filho de Deus, a qual não provém de qualquer cerimônia ou feito].
“TODO aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido”. (1 João 5:1).
         “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”  (João 20:31).
         “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tiago 2:26).
As obras demonstram simplesmente o que está vivo em nosso interior. As obras de uma pessoa manifestam exteriormente a realidade da fé, que não se pode ver. Somente DEUS pode ver o coração; o homem vê apenas a parte exterior. O fruto produzido por uma árvore mostra que ela é viva, saudável e produtiva. Não é o seu fruto que a torna viva, mas sua natureza interior. Primeiro, a fé é viva para produzir boas obras, mostrando exteriormente o que é invisível interiormente.
Pastor missionario Marcio Barbosa 

CASAMENTO E DIVORCIO(o que pode e o que não pode)

Casamento, Divórcio e Novo Casamento:

O Que as Escrituras Ensinam
É claro, o assunto do divórcio e do novo casamento é controverso. Com a verdade sendo encoberta pelos argumentos, réplicas e incerteza, muitos se desesperam de serem capazes de determinar com precisão a vontade de Deus neste caso. Nestes tempos emocionais e cheios de dissensões, é indispensável que nos lembremos dos princípios básicos e simples que governam nosso relacionamento com Deus. Nossas conclusões dependerão muito do estado do espírito com o qual abordamos este estudo. Por favor, seja paciente enquanto consideramos estes princípios decisivos e fundamentais.

    Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram!" Ele, porém, respondeu: "Antes bem- aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!" (Lucas 11:27-28)

Nossas primeiras responsabilidades diante de Deus são ouvir sua Palavra e cumpri-la. Estas exigências, ainda que sejam simples de afirmar, não são simples de obedecer.
Ouvir a Palavra

Ouvir a palavra corretamente não é um passo fácil que se pode dispensar quando se cresce em Cristo. Todos precisamos ter cuidado em como ouvimos.

    Ora, estes de Beréia eram mais nobres do que os de Tessalônica; pois receberam a Palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram de fato assim. Com isso muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens. (Atos 17:11-12)

Deus chama de nobres estes cristãos de Beréia porque eles ouviram a Palavra corretamente: primeiro, eles a receberam avidamente; em segundo lugar, eles a confirmaram nas Escrituras; em terceiro, creram nela quando a acharam verdadeira. Este é um excelente exemplo para nós.
Eles receberam

Os de Beréia receberam a Palavra avidamente, com a mente aberta e receptiva. Outros fecharam suas mentes e tamparam os ouvidos (Atos 7:57; Mateus 13:14-15). Uma vez que para aprender a verdade é necessário ter a mente aberta, evitemos as qualidades que fecham as mentes:

Preconceito ­ Se já formamos idéia antes de um estudo cuidadoso da evidência, nunca aprenderemos a verdade. Os judeus negaram a Jesus em face da evidência irrefutável, porque eles já haviam decidido que seu Messias não iria ser crucificado (veja 1 Coríntios 1:23); portanto, a evidência não tinha importância. Precisamos querer re-examinar as velhas conclusões e as tradições que nos agradam, a respeito do divórcio e novo casamento, à luz das Escrituras. Muitos de nós, às vezes, abandonamos velhas crenças, em outras áreas. Temos que desejar fazer o mesmo aqui também.

Preferência ­ O que queremos que a verdade seja, muitas vezes nos impede de abrir a mente para aprendê-la. É tão difícil estudar abertamente quando aqueles que amamos são diretamente afetados pelas nossas conclusões. Mas se não amamos a verdade de todo o coração, Deus mesmo pode atuar para nos convencer de uma mentira (2 Tessalonicences 2:9-12). Se eu tiver um sentimento forte e uma preferência pessoal por uma conclusão em particular, vou precisar de um esforço disciplinado para que receba a Palavra abertamente.

Presunção ­ A presunção prejudica uma mente aberta. Se temos que admitir que temos estado errados, a presunção pode nos impedir a um estudo sério. O orgulho de nosso próprio raciocínio e nossas crenças nos impede de humilharmo-nos diante das afirmações daquele cujos caminhos e pensamentos são infinitamente mais altos do que os nossos. Confiança em idéias espertas, que fogem do significado claro das passagens da Bíblia, impede que muitos recebam a Palavra de Deus. Possa Deus humilhar nossos corações enquanto procuramos a verdade neste assunto tão difícil.

Preocupação ­ A verdade freqüentemente requer muito esforço para se aprender. Enquanto uma relação desnorteante de pontos de vista variados competem pela nossa atenção, podemos não querer gastar o tempo e o esforço necessários para procurar a vontade de Deus. Para amar a verdade, temos que procurá-la de todo o coração.

Protesto ­ As pessoas, freqüentemente, dizem que por haver tanta divergência entre os irmãos cultos, a respeito do divórcio e novo casamento, é impossível estar-se realmente certo da vontade de Deus. Considere Paulo em Beréia. Ele resistiu praticamente sozinho, enquanto os estudiosos daquele tempo o contradiziam. O grau da controvérsia não tem influência na decisão se a verdade é ou não encontrável. Se Deus tem falado, podemos conhecer a verdade.
Eles examinaram as Escrituras

Os de Beréia não somente tinham um coração receptivo, eles também examinaram as escrituras para verificar a exatidão do que Paulo disse. Há quatro coisas importantes que eles fizeram:

Examinaram ­ Esses homens investigavam por sua conta. Eles não estavam querendo aceitar a palavra de um outro; eles examinaram para ver se era de fato assim. Muitos prefeririam só seguir o que seu pregador favorito ou os anciãos da igreja ensinam. Mas temos que estar querendo examinar as Escrituras nós mesmos para verificar a verdade.

As Escrituras ­ Esses homens reconheciam a fonte da verdade. A única maneira pela qual conhecemos a vontade de Deus é pelas Escrituras. Nossos sentimentos, idéias, intuições e impressões não são o padrão. Tenho que ter muita fé para aceitar o que as Escrituras ensinam sobre o divórcio e novo casamento mesmo que não me pareça razoável, como o mandamento para sacrificar Isaque deve ter parecido a Abraão. Muito simplesmente, o que as Escrituras dizem é justo.

Diariamente ­ Os cristãos de Beréia queriam realmente saber a verdade. Interesse e estudo sério são exigências absolutas se vamos determinar a verdade no meio de vozes conflitantes. Assuntos difíceis testam nossa vontade de buscar a verdade.

Se era de fato assim ­ Esses de Beréia acreditavam que se poderia saber se, de fato, era assim, pelo estudo das Escrituras. Temos que ser homens de convicção suficiente para defender o que as Escrituras ensinam. Se cada pregador, cada igreja e cada estudante de grego neste mundo acreditassem no erro, poder-se-ia, ainda, conhecer a verdade com certeza, seguindo as Escrituras. Quanto mais estudo das Escrituras e menos pesquisa de opiniões fizermos, mais convicção da verdade desenvolveremos.
Eles acreditaram

Como resultado de sua busca os de Beréia acreditaram no que haviam ouvido Paulo pregar. O que as Escrituras ensinam é justo; podemos ter toda a confiança e acreditar e seguir a Palavra de Deus. É nossa esperança que você leia estas páginas abertamente, compare-as com as Escrituras aplicadamente e acredite firmemente no que elas ensinam .
Obedecer à Palavra

Deus exige energicamente obediência a sua vontade. Obedecê-lo rigorosa e cuidadosamente não é demais. Uma profunda e minuciosa preocupação em fazer exatamente a vontade de Deus é, antes, uma expressão de nossa fé em Deus e do nosso amor por ele. A fé em Deus nos faz desejar confiar implicitamente em cada palavra dele. O amor por Deus nos faz desesperadamente agradá-lo.

Alguns agem como o moço rico de Marcos 10. Ele ouviu a palavra avidamente. Ele creu no que Jesus disse. Ele queria obedecer. Mas retirou-se entristecido, porque não queria pagar o preço. Que tragédia! Deus nunca disse que seria fácil fazer sua vontade. Alguns admitem que se uma conclusão a respeito das Escrituras dificulta a obediência para algumas pessoas, então essa conclusão é incorreta. Realmente, Jesus sempre encorajou o exame do custo (Luca33s 14:25-) e alertou sobre as exigentes solicitações feitas aos discípulos. Para seguir a Jesus eu tenho que estar disposto a abandonar tudo: propriedades, família e até meus próprios desejos. Teria você sacrificado Isaque, se você tivesse sido Abraão? Teria você vendido tudo se fosse o moço rico? Teria você se divorciado de sua esposa, se você tivesse sido um dos judeus dos dias de Esdras? (Esdras 9-10). Ou teria sido certo que Deus não poderia exigir algo tão custoso e extremo? Pois, que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? ou que dará o homem em troca de sua alma? (Mateus 16:26).
O ensinamento da Bíblia a respeito do casamento, divórcio e novo casamento pode ser resumido em cinco afirmações.

O ensinamento da Bíblia a respeito do casamento, divórcio e novo casamento pode ser resumido em cinco afirmações.
O Casamento é Permanente:

Quanto Tempo Deveria Durar Um Casamento?
"Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive" (Romanos 7:2). "A mulher está ligada enquanto vive o marido" (1 Coríntios 7:39). A intenção de Deus é que um esposo e uma esposa permaneçam casados até que a morte os separe. Deus une esposo e esposa num só ser, e esta união é para ser permanente. Deus, certamente, não liga pessoas em casamentos que ele chama de adultério, e estes casamentos não são levados em consideração em nossos comentários.
O Divórcio é Pecaminoso:

Posso Divorciar-me?
Há razões básicas porque o divórcio é pecaminoso: Primeiro, Deus disse: Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem. (Marcos 10:9). Segundo, é pecaminoso por causa do que o homem faz à sua companheira, quando ele se divorcia dela. Jesus disse que ele a expõe cometer adultério (Mateus 5:32). Fazer com que outro tropece e se perca é um pecado tremendamente horrível (Mateus 18:6). Terceiro, o divórcio é pecaminoso, porque eu prometi ficar com minha esposa até que a morte nos separe. Deus detesta a mentira e a quebra da promessa (Apocalipse 21:8; Romanos 1:31).
Casamento de Divorciado é Adultério:

Posso Casar-me Novamente?
A pessoa divorciada não tem a opção de se casar novamente. Em 1 Coríntios 7:10-11, Paulo deu duas escolhas àqueles que haviam se divorciado: permanecer descasado ou então se reconciliar com o seu par. Novo casamento de divorciados é adultério. É adultério para aquele que se divorcia de seu par (Marcos 10:11-12), para aquele que está divorciado (Mateus 5:32) e para aqueles que se casam com pessoas divorciadas (Lucas 16:18). De acordo com Romanos 7:2-3 o adultério continua enquanto se está casado com um segundo par e o primeiro ainda vive.
O Arrependimento Significa Separação:

E Se Eu Estou Novamente Casado?
Desde que nenhum adúltero pode ir para o céu (1 Coríntios 6:9-11) e desde que Deus julgará os adúlteros (Hebreus 13:4), aqueles divorciados que estão cometendo adultério por haverem se casado novamente necessitam urgentemente de serem perdoados. Mas o que têm eles que fazer para receber perdão? Têm que se arrepender (Atos 2:38). O arrependimento envolve o abandono das práticas pecaminosas; neste caso, a desistência do adultério. Os Coríntios foram limpos depois que eles deixaram suas práticas pecaminosas ("Tais fostes alguns de vós" ­ 1 Coríntios 6:9-11). O Evangelho sempre exige a separação do pecado. O beberrão deve separar-se de sua garrafa, o idólatra de seus ídolos, o homossexual de seu amante, o adúltero de seu par ilegal.

Há muita confusão no mundo sobre a necessidade do batismo. Mas não é porque Jesus não pode ser entendido (veja Marcos 16:16). É por causa das teorias dos homens e dos esforços para evitar o que Jesus disse. Há muita confusão no mundo sobre as conseqüências do divórcio e novo casamento. Mas não é porque Jesus não pode ser entendido. É por causa das teorias dos homens e dos esforços para evitar o que Jesus disse. Por que homens no mundo das denominações não reconsideram suas posições quanto ao batismo quando são forçados a contradizer o simples significado de passagens tão claras? Por que você não reconsidera suas crenças a respeito do divórcio e novo casamento, se elas contradizem o significado de tais passagens como Mateus 5:32, 19:9; Marcos 10:11-12; Lucas 16:18; Romanos 7:2-3; 1 Coríntios 7:10-11? Tem sido sempre o homem simples, com fé e devoção que tem entendido a vontade de Deus. Possa Deus abençoar-nos para ouvirmos sua Palavra e obedecê-la.
                                                 CONCLUSÃO
eu por exemplo sou casado a 6 anos eu e minha esposa não desejamos separar-mos,pois somos ligados um ao outro e nós dois em Deus..já passamos por varias tempestades dentro do nosso lar a ponto de separamos,mais como nos gostamos de ouvir a voz do espirito santo,nós voltamos e firmamos um compromisso com Deus,que nos só separariamos após a nossa morte.que e o que todos devem fazer não por obrigação mais por obediência a palavra de Deus ,se você irmaõ(ã)não pode obedecer  este estatuto que e a palavra então você jamais firmará um compromisso com seu parceiro ou seja sua vida conjugal,pois os conjuge tem o dever de agradar um ao outro,não e facil mais também não pode ser barreira para suas vidas de conjuge,primeiro passo e ouvir o que o outro tem a dizer,saber falar as palavras na ora certa(palavras de consiliação)pois não tem como dizer frases lindas em meio a tempestades pois vão se tornar um vento ainda petuoso,mais ficar calado e esperar até que vá a tempestade agirá com mais prudência e suas palavras faram efeitos.em Efésios 5: 25 a 28: 25. Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26. para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27. para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. 28. Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
mesmo a coisa as mulheres:“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo.Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seus maridos.

 ESTRAIDO DE  Gary Fisher E CONCLUSÃO DE PASTOR MISSIONARIO MARCIO BARBOSA
estudobiblicopentecostal.blogspot.com
 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

o verdadeiro amor

O Verdadeiro Amor Cristão

João 13.34

Introdução

I - Quais suas principais características?

  • Ser divino
  • Ser o maior dos dons de Deus
  • Ser um mandamento de Jesus Cristo

II - A que ele nos conduz?

  • A refletir Jesus em nossas vidas
  • A buscar a Deus
  • A agir pelo Reino de Deus

Conclusão

O SERMÃO

       Falar de amor é uma coisa relativamente fácil. A palavra amor tem uma abrangência muito ampla, por exemplo: amo minha esposa, amo meus filhos, meus pais, meus livros, minha profissão, minha casa ou meu carro e por aí vai...
       Mas na verdade, o amor de que quero falar é o verdadeiro amor cristão.
     Quando Deus ditou a Moisés a Lei, entre centenas de instruções uma se destacou e ficou conhecida como a Lei Régia. Esta se encontra no livro de Levíticos capítulo 19, verso 18, que diz assim:
"Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; amarás o teu próximo como a ti mesmo".  Levíticos 19.18

       O próprio Jesus quando indagado por aquele jovem rico sobre o que poderia fazer de bom para alcançar a vida eterna , respondeu: "guarda os mandamentos" e enfatizou ainda "amarás a teu próximo como a ti mesmo", este episódio é narrado no Evangelho de Mateus no capítulo 19, versos de 17 a 19.
       Mas desde a instituição da Lei mosaica até a vinda de Jesus, parece que os homens não entenderam este mandamento, ou se entenderam fizeram-se de desentendidos. Uma ou outra coisa. Fato é que o amor que Deus esperava dos homens não foi praticado.

LEITURA DA PALAVRA

       A dificuldade dos discípulos e portanto de seus contemporâneos, em compreender a mensagem expressa na Lei Régia era tão grande que foi preciso que Jesus viesse à presença deles e os amasse para então reescrever aquela Lei de Deus. Na nova configuração então Jesus falou a seus discípulos que eles deveriam mirar-se em seu amor. Amor que naquele momento lhes estava sendo dado e os instruiu para que o aplicasse entre eles. Do mesmo modo, contextualizando esta porção da Palavra de Deus que acabamos de ler é que sabemos que seguindo nos passos de Jesus devemos amar o nosso próximo.

O verdadeiro amor cristão - Quais são suas principais características?

       É um amor divino - Todo amor emana de Deus, assim aquele que não ama não conhece a Deus. Na Primeira Carta de João, no capítulo 4, verso 7, o apóstolo diz:
"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus".  I João 4.7

       O amor procede de Deus, portanto é um dom divino. E esta é uma outra das características a que nos referimos. O amor é um dom de Deus. Na verdade o amor é o maior dos dons de Deus, que nos é ofertado graciosamente.
       O apóstolo Paulo, em uma das passagens mais belas de suas cartas, cita na Primeira Epístola aos Corintios, capítulo 13, a grandeza deste verdadeiro amor cristão, e termina assim no verso 13:
"Agora pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor".  I Coríntios 13.13

       Outra característica do verdadeiro amor cristão que não podemos deixar de observar é que ele como vimos é um mandamento de Jesus Cristo. Ë preciso que entendamos definitivamente que este mandamento foi nos dado por Deus para ser cumprido.
       Ora, não mal comparando, façamos um paralelo com estes sensores óticos espalhados nos cruzamentos pela cidade. Ao vê-los, lembramos que não podemos infringir a lei do trânsito e passar com o sinal fechado. E se o fizermos seremos multados.
       Da mesma forma precisamos entender os mandamentos de Deus com clareza. Eles nos foram dados para serem cumpridos. E se não forem cumpridos seremos "infratores da lei" e consequentemente, então, seremos "multados". Como? Não sei, nem serei eu a profetizar coisas desagradáveis, mas é certo, que quando descumprimos este mandamento estamos desagradando ao nosso Deus.
       Jesus, no Evangelho de João, no capítulo 13, verso 35, nos diz:
"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns com os outros".  João 13.35

       O verdadeiro amor cristão nos conduz a refletir Jesus em nossas vidas, ao nosso próximo, e isto só é possível através do amor. Precisamos ser reconhecidos como discípulos de Jesus, precisamos refletir o amor de Jesus.
       Uma ocasião um jovem crente, contava que em uma reunião de amigos havia uma determinada pessoa com quem ele não tinha muita afinidade. Porém, respondendo a um chamado de seu coração, aproximou-se dele e, amavelmente, valorizou sua presença naquela reunião, dando-lhe as boas vindas, agradecendo por ele estar ali.
       Para a sua surpresa, em uma outra oportunidade, aquela mesma pessoa o abordou e o agradeceu pelo carinho que ele havia lhe dispensado naquele ocasião. Acontece que naquele tal dia o homem encontrava-se abatido. Derrotado dentro de si mesmo, e com aquela demonstração de amor ele revigorou-se e encontrou forças para superar as suas dificuldades.
       Isto é o verdadeiro amor cristão. Diante deste testemunho, vem a minha mente uma verdade que deve ser o nosso estandarte. Precisamos além de deixar que brilhe cada vez mais o amor de Jesus em nossas vidas, também reconhecê-lo em nosso próximo. Isto é um desafio constante para o cristão.
       Reconhecer Jesus em nosso próximo dentro dos muros de nossa igreja é tarefa fácil. Afinal somos da mesma família. Professamos a mesma fé. Mas o verdadeiro amor cristão projeta-nos para fora dos muros e lá encontramos um outro mundo, muitas vezes imundo e carente de Jesus, portanto, mais do que nunca devemos deixar que este amor brilhe.
      Assim como refletimos a Jesus através de seu amor, precisamos também reconhece-lo naquela sociedade de excluídos, como crentes comissionados por Jesus Cristo para sermos os portadores do Evangelho da Salvação.
       O verdadeiro amor cristão nos conduz a buscar a Deus, e como chegar até Ele? Como praticar este amor diante de Deus?
       Na Palavra de Deus encontramos orientações claras para nos apresentarmos diante do Senhor, podemos ler no Segundo livro de Crônicas, capítulo 7, verso 14:
"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter de seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra" .  2 Crônicas 7.14

       Temos que buscar a Deus em oração, com temor, ou seja, com humildade diante da sua majestade, e Ele ouvirá as nossas orações, nos perdoará e nos abençoará. Que Deus misericordioso!
       Precisamos estar conscientes de nossas responsabilidades, porque este amor cristão nos coloca em ação. Estarmos preparados para agir pelo Reino de Deus.
       Sabemos que somos salvos pela fé no sacrifício de Jesus Cristo, mas o apóstolo Tiago em sua epístola no capítulo 2, verso 26 nos diz:
"Porque assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta".  Tiago 2.26

       No momento que nos colocamos a praticar o verdadeiro amor cristão, somos levados pelo Espirito Santo de Deus a agir. E esta ação SEMPRE estará centrada no nosso próximo. O ensinamento que Tiago nos dá é que não somos salvos pelas boas obras mas PARA as boas obras, e as boas obras refletem na verdade a prática deste amor.






       Gostaria de desafiar a cada irmão neste momento a refletir sobre sua vida cristã. Você tem cumprido com o mandamento de Jesus Cristo? Qual tem sido seu testemunho cristão? Você tem sido reconhecido como discípulo de Jesus pelo amor que tem irradiado? Qual a sua contribuição para sua igreja?
       Estas questões devem estar constantemente em nossos corações, como forma de nos orientar a agir com amor a favor de nosso próximo. Será que você ama as coisas e usa as pessoas, ou ama as pessoas e usa as coisas!

Autor:  Pr miss Márcio barbosa